PRIMEIRAS IMPRESSÕES NO CANADÁ


Eu cheguei em Toronto, na Província de Ontário, no Canadá, no dia 20 de setembro. Fiquei lá até o dia 27, quando viajei de trem para Montreal, na Província do Québec. Foi uma viagem de 6 horas de trem. No dia 29, peguei uma carona e vim para a cidade de Sherbrooke, no interior do Québec.
A Região Metropolitana de Toronto tem 5,928 milhões de habitantes. A língua da cidade é o inglês. Já ouvi mencionarem que uma em cada três pessoas que mora em Toronto, não nasceu no Canadá. É uma cidade cosmopolita.

Vista de Toronto.

A Região Metropolitana de Montreal tem 4,099 milhões de habitantes. A língua oficial da cidade é o francês, mas tenho a impressão de que é uma cidade verdadeiramente bilíngue. É possível fazer quase tudo tanto em inglês quanto em francês. Recentemente, foi aprovada uma lei de secularização do Estado, que proíbe o uso de símbolos religiosos por parte de funcionários públicos na Província do Québec. Isso afeta principalmente as mulheres muçulmanas, que ficaram proibidas de trabalhar de véu. Achei Montreal um pouco menos cosmopolita do que Toronto.

Filme que brinca com os esteriótipos do canadense de língua francesa e língua inglesa.

Os canadenses têm um filme (comédia), que faz uma paródia dos estereótipos dos canadenses de língua inglesa e dos canadenses de língua francesa: Bon Cop, Bad Cop (Bom policial, Mau policial). Vale a pena assistir para conhecer a cultura. Na verdade, são dois filmes. Já fizeram a continuação, mas ainda não assisti.

Vista interna da Biblioteca Pública de Toronto.

Em Toronto, visitei a Biblioteca Pública de Toronto (Toronto Reference Library, entre no site deles, clicando aqui). O espaço é incrível, excelente. Em um espaço da biblioteca, eles vendem livros (que foram doados), pelo preço simbólico de um dólar. Ou melhor, por um loonie, que é como os canadenses chamam a moeda deles de um dólar. Esse patinho, nas costas da moeda, se chama loon, é uma ave típica do Canadá.
Loonie, a moeda de um dólar canadense.

Voltando a Biblioteca Pública de Toronto, lá eu comprei o livro The View from Castle Rock (A Vista de Castle Rock), que é considerada a obra máxima da Nobel canadense Alice Munro. Ainda não li.


Totem em frente ao Centro de Amizade.

Em Toronto, também visitei um Centro de Amizade dos Canadenses Nativos (Native Canadian Centre of Toronto, NCCT, entre no site clicando aqui), é assim que eles chamam os centros que promovem a cultura indígena no país. Toronto têm vários, mas esse é o principal. Lá eu assisti uma aula da arte marcial indígena, Okichitaw. Vou deixar um vídeo aqui do pessoal treinando.


O centro também tem aulas de danças e de três idiomas indígenas para adultos e crianças. Eu comprei alguns (muitos) souvenirs para apoiar os jovens indígenas. Depois, em outro lugar, comprei um livro sobre um relato de uma menina índia que foi tirada a força da sua família e levada para ser educada por uma família branca do outro lado do Canadá na década 60. Parece que o Canadá teve alguns escândalos assim, que envolveram políticas públicas, mas, talvez, depois eu faça um vídeo sobre isso. Comecei a ler esse livro, mas, depois que eu vim para o Québec, estou fazendo um esforço para ler mais em francês. Entrei em uma livraria, conversei com o vendedor e ele me passou várias recomendações interessantes, mas isso também já é assunto para outra conversa.

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BOA SEMANA!


BOAS LEITURAS!



Comentários

  1. Maravilhoso, minha amiga!!! Muito bom poder compartilhar da sua experiência como se estivesse caminhando ao seu lado! Seu texto faz a gente se sentir tão próximo a você mesmo a km de distância! Saudades! Beijos!!!

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  2. Ótimo descritivo!Quero mais detalhes do dia a dia das cidades e as pessoas que conheceu. Divirta-se!!

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  3. Ola prima, apos descobrirmos nosso parentesco pelo dna e estarmos em contato, amei conhcecer sua hsitoria familiar, ou nossa, ? ainda dna a explorar quem é quem. Nao conheço Montréal, tenho Filho d aminha vizinha que mora la, a Toronto tenho uma amiga enfermeira de Goiás que trabalha la. Abraços e obrigada
    Idelina Cabral de Assis

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  4. Muito obrigada, Idelina. Quando essa crise passar, quem sabe não vamos todas para Montréal? Abraços, Isotilia

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