ALEMANHA KARLSRUHE - PARTE I

Cheguei na Alemanha. Estou fazendo bem mais coisas do que consigo escrever e compartilhar com vocês. Já até diminui a fonte para ver se cabe mais texto. São tantas coisas, tantas descobertas.
Vista de Karlsruhe a partir da torre do castelo.

O primeiro dia foi só a tentação das compras. Os produtos industrializados são comparativamente mais baratos aqui. Isso dá um poder de consumo aos trabalhadores muito maior do que no Brasil. Então, comprei algumas coisinhas supérfluas, como maquiagens e cremes (Nivea, então, é quase de graça!).
Também comprei livros em alemão: Sidhartha do Hermann Hesse e Die Liebhaberinnen da Elfriede Jelinek. Ambos laureados com o Nobel de Literatura, respectivamente em 1946 e em 2004. Ainda não li, pois estava lendo Maya da Luciana Mascarenhas (em português). Depois disso, não resisti à tentação de organizar. E ajudei os meus amigos a organizar parte do apartamento.
No segundo dia, fomos ao tradicional Mercado de Natal, uma feira de rua onde são vendidos produtos alimentícios e natalinos. Comi um salmão assado e bebe uma espécie de vinho quente deles. Uma delícia! Voltei no dia seguinte e pretendo voltar mais vezes, pois o mercado ficará aberto até dia 6 de janeiro.
Grão-Duque Carlos de Baden.

Depois disso, visitamos o Castelo de Karlsruhe. O castelo abriga um museu da cidade e seu fundador, o marquês Carlos III Guilherme de Baden-Durlach. Karlsruhe significa “descanso de Carlos”. Existe uma lenda de que o grão-duque Carlos estava muito cansado depois de uma caçada, descansou onde hoje é o castelo. Ele se sentiu regenerado no local e decidiu construir o castelo.
Castelo de Karlsruhe visto de fora.

Além disso, o castelo abriga um museu étnico, sobre diversas civilizações que influenciaram a Europa. O acervo permanente conta com peças desde a Mesopotâmia, Pérsia, Egito, Grécia Antiga, até a Alemanha contemporânea e os atletas locais, que ganharam medalhas olímpicas. 
Réplica de uma casa européia da Idade Média.

Tivemos a oportunidade de visitar também uma exposição temporária sobre a civilização de Micenas. Uma civilização da Grécia Antiga, anterior aos poemas da Ilíada e da Odisséia do poeta Homero. O sítio arqueológico foi descoberto por um alemão Heinrich Schliemann, que recebeu o D. Pedro II (o nosso) no local para uma visita. Descobri pela Wikipédia em português.
Portão dos Leões, símbolo da civilização de Micenas (Grécia Antiga).

À noite fomos, a Stadtkirche, traduzindo, a igreja da cidade - uma igreja protestante na região central. Lá teve um concerto de Natal com as músicas de Vivaldi. A igreja tem programação de concertos para o ano todo. É belíssimo. Confiram o vídeo abaixo.

No dia 24 de dezembro, aproveitando uma promoção de passagens aéreas, deixamos a Alemanha e partimos para Londres. Parece que os alemães comemoram o Natal no dia 24 e não no dia 25. Os presentes também são dados às crianças a cada semana antes do Natal e não tudo na noite natalina.
Muito obrigada a você que acompanha o nosso trabalho. Por favor, fique à vontade para deixar seus comentários. Também é possível acompanhar as novidades pela nossa página no Facebook.
BOA SEMANA!
BOAS LEITURAS!

Comentários

  1. Que lindeza de post, amiga!!! Continue nos atualizando quando puder! Aproveite muito a viagem!!! <3

    ResponderExcluir
  2. Sempre deslumbrante e cheia de encantos e sabedoria! Apaixonante

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Muito obrigada, Gê. Você é fantástico. Boa sorte no Canadá!

      Excluir
    2. Muito obrigada, Gê. Você é extraordinário.

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

A SUÍÇA E SEUS ESCRITORES: DE ROMANCES A LIVROS EMPRESARIAS

TRÊS TEMPLOS NA ÍNDIA: AKSHARDHAM, GALTAJI e SIDDHIVINAYAK

HISTÓRIAS ÍNTIMAS – MARY DEL PRIORE