Londres foi muito diferente do que eu
imaginava. A começar pelo clima. Eu sempre li contos de natal com muita neve e
muito frio. No dia 25 de dezembro, não estava nevando e, em nenhum momento, a
temperatura esteve abaixo de zero.
Palácio de Buckingham.
Além disso, a cidade é muito cosmopolita.
Muito cheia de pessoas de todos os lugares do mundo. Conversei com um rapaz da
Etiópia em um café. Acho que foi a primeira vez que conversei com uma pessoa
desse país africano. Com certeza, Londres é uma cidade que vale a pena voltar.
Monumento à rainha Vitória (em frente ao palácio).
No Natal e no dia seguinte (que eles
chamam de Boxing day), fica tudo
fechado, inclusive o metrô e os museus. Não deu para ver nem o Museu Britânico nem a Biblioteca Britânica. Gostaria de ter visitado o Museu do Charles Dickens, escritor
inglês. Mas também estava fechado.
Praça Trafalgar
Londres também era a cidade do escritor Oscar
Wilde (1854 – 1900), autor do clássico O Retrato de
Dorian Grey. Na internet, é possível encontrar sugestões de
caminhada em locais relacionados a vida desse escritor (acesse uma delas,
clicando aqui).
Homenagem da King's College - universidade de prestígio no Reino Unido - a seus ex alunos ilustres. Entre eles, a incrível médica Cicely Saunders, um dia escrevo um post só para ela!
Londres era a cidade da nossa querida
Virginia Woolf (1882 – 1941), escritora feminista, que inovou na literatura ao ser
a primeira autora a descrever os pensamentos dos personagens. Entre as obras
dela, destacam-se Orlando, Passeio ao Farol, Mrs.
Dalloway, entre outras. Também é possível fazer passeios
relacionados a vida dela (acesse um desses roteiros, clicando aqui).
Suprema Corte britânica.
Mas, afinal, o que foi que vocês fizeram
em Londres? A gente passeou pelo Palácio de Buckingham,
andou pela avenida que liga à praça Trafalgar
– a avenida se chama The Mall. Nela
há um parque do lado direito e alguns prédios do lado esquerdo, escolas superiores
de arte e engenharia, e um monumento a um príncipe líder das forças armadas. Os
ingleses parecem muito orgulhosos do seu passado militar. No parque, vi
esquilos gordinhos. Foi a primeira vez que vi esquilos ao vivo.
Obelisco egípcio no centro de Londres.
Andamos, andamos, vimos a Cavalaria, o
Ministério da Defesa, o rio Tâmisa. Do lado do rio, existe um obelisco egípcio.
Esse monumento foi construído pelo faraó Tutmés III há 1500
anos a.C. Duzentos anos depois, o obelisco foi transportado (não sei como,
porque ele é enorme!) para Alexandria, capital do império de Cleópatra, em
homenagem a Júlio César. Relembre a nossa leitura da biografia de Cleópatra clicando aqui. Já no século XX, ele foi doado para os ingleses (e não
roubado, ao contrário de muitos outros artefatos egípcios). O monumento é tão
grande que pessoas morreram para transportá-lo. O nome delas está gravado num
memorial ao lado. Parece que o navio naufragou e o obelisco ficou tombado em
uma praia por muito tempo, até conseguirem trazê-lo para o centro de Londres.
Foi tão impactante ver algo egípcio de quase 3.500 no centro de uma cidade
moderna. Londres é isso, Londres surpreende a gente.
Estátua de Amy Whinehouse em tamanho real.
Também fizemos um passeio de barco pelo
rio Tâmisa. Encontramos um amigo de infância meu e ele nos levou para conhecer Tandem Town, o bairro onde a cantora Amy Whinehouse
vivia e começou a sua carreia. Lá tem uma estátua dela em tamanho natural.
Gente, ela era muito pequena! O bairro é incrível. Vale muito a pena conhecer.
The Shard, edifício mais alto da Europa ocidental.
Por fim, subimos no The Shard, o prédio mais alto da Europa ocidental, com 72 andares.
Ele é um pouquinho mais alto que o Sky
Costanera, o prédio mais alto da América Latina, que fica em Santiago, no
Chile. Aliás, vocês sabem onde fica o prédio mais alto do Brasil? Deixem aí nos
comentários. Pode ser por orgulho de ser latino-americana, mas achei a vista do
Sky Costanera mais impressionante. Londres
parece pouco interessante vista de cima.
Vista de Londres a partir do The Shard.
Bom, o que mais dá para falar? Acabei de
receber um e-mail do Skoob (comunidade de leitores), recomendando o livro Os Resíduos do Diado autor nipo-britânico Kazuo Ishiguro (Prêmio Nobel de Literatura de
2017, nascido em 1957 e vivo). Veja que interessante a sinopse:
O mordomo Stevens, já
próximo da velhice, rememora as três décadas dedicadas à casa de um distinto
nobre britânico, lord Darlington, hoje ocupada por um milionário
norte-americano. Por insistência do novo patrão, Stevens sai de férias em
viagem pelo interior da Inglaterra. O mordomo vai ao encontro de miss Kenton,
antiga companheira de trabalho, hoje mrs. Benn. No caminho, recorda passagens
da vida de lord Darlington e reflete sobre o papel dos mordomos na história
britânica. Num estilo contido, o narrador-protagonista acaba por revelar
aspectos sombrios da trajetória política do ex-patrão, simpatizante do nazismo,
ao mesmo tempo que deixa escapar sentimentos pessoais em relação a miss Kenton,
reprimidos durante anos.
Recomendação de leitura!
Um amigo também me disse que existe um excelente filme baseado neste livro, com Anthony Hopkins e Emma Thompson. Segue o trailer:
Logo em seguida, não estou brincando, o
Skoob me mandou um e-mail falando que o livro Frankensteinda escritora britânica Mary Shelley (1797 – 1851)
também está disponível para troca. Esse está para a meta de leitura de 2019.
Muito obrigada a você que
acompanha o nosso trabalho. Por favor, fique à vontade para deixar seus
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Foto de acervo pessoal. Reprodução não autorizada. A Suíça é um país europeu muito particular. Ela tem cerca de 7,8 milhões de habitantes e está localizada no centro da Europa, ela é composta por 26 unidades federativas (chamadas cantões) e possui quatro idiomas oficiais: alemão, francês, italiano e romanche. Embora Zurique seja a cidade mais populosa (e mais conhecida), a capital suíça é Berna (com seus cerca de 130 000 habitantes). A Suíça também é conhecida por ter se mantido neutra durante as principais guerras (talvez todas), por ter muitos bancos, por suas estações de esqui e pelo queijo. Capa da edição de 2012 em português. Segundo o livro 50 Santos do monge alemão Anselm Grün, só foi possível criar um país com línguas e povos tão diferentes na Suíça, graças à intervenção de São Nicolau de Flüe . Sim, ele virou santo por causa disso. Antes havia muitas guerras entre as regiões. Só após a pacificação, o país pode ser unificado. Na Literatura, o grande romance
Muitas pessoas me perguntam sobre esse tema... Resolvi escrever assim “do nada”. Talvez porque estou lendo um livro de um tom mais religioso: A Interpretação da Bhagavad-Gita por Sai Baba , traduzido pelo professor Hermógenes. TEMPLO DE AKSHARDHAM (EM NOVA DÉLI) Estava no aeroporto da Etiópia indo para Índia, quando um grupo de hindus me recomendou visitar o templo de Akshardham, em Nova Déli (capital da Índia). Eu fui. Não pode tirar fotos (assim como o templo de Mumbai). E, como todo templo hindu, é mandatório entrar descalço. É um local sagrado para o Hinduísmo. Nunca fui para o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, mas já fui para o de Fátima, em Portugal. Akshardham me pareceu um pouco maior que Fátima. Akshardham entrou para o Guiness como o maior templo hindu. Entrada para o mandir do templo de Akshardham. Akshardham foi inaugurado em 2005. Portanto, ele é um templo recente. Mas possui uma arquitetura inspirada na tradição hindu. Esse templo gigantesco é dedica
Título: Histórias Íntimas Subtítulo: Sexualidade e Erotismo na História do Brasil Autora: Mary del Priore Editora: Planeta Ano da Edição: 2011 A AUTORA Mary del Priore é uma historiadora e professora brasileira de notório saber e reputação. Ela já escreveu mais de 15 livros e recebeu diversos prêmios literários. Sua grande contribuição é levar para o grande público, de maneira didática e lúdica, questões relevantes da História do Brasil. Mas, depois da leitura de outros autores (principalmente, estrangeiros), eu me tornei mais crítica com relação à obra de Mary del Priore. Por exemplo, em Castelo de Papel , Mary del Priore descreve os últimos dias da Família Imperial Brasileira no Poder. É uma escrita fluida, porém, Mary del Priore peca por desprezar as relações internacionais no governo brasileiro. Pois a Família Imperial representava o governo. A autora quase considera o Brasil uma ilha isolada do mundo e despreza todas
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