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Mostrando postagens de agosto, 2018

ONDE VOCÊ QUER ESTAR EM DEZEMBRO DE 2026? QUAL O(A) SEU(UA) CANDIDATO(A) AO SENADO?

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Onde você quer estar em dezembro de 2026, isto é, daqui 8 anos? Segundo o livro Dos 20 aos 30 – A Idade Decisiva , a parte do nosso cérebro responsável por fazer previsões sobre futuro é a última a se formar. Em muitas pessoas, ela é mal formada ou, em casos extremos, não existe. Por isso, a autora pede para os seus clientes desenharem, numa linha do tempo, os objetivos que eles querem alcançar. Dessa forma a pessoa enxerga o que é possível e o que não é (por ser conflitante), assim conseguindo estabelecer prioridades e metas acertadas para a vida. Hoje é domingo, dia 26 de agosto de 2018. Estamos a um mês das eleições para legislativo (dois senadores, um deputado federal e um deputado estadual) e para o executivo (um presidente e um governado). As pessoas, talvez por uma saudade da Monarquia, se focam demais no poder executivo central, a figura do Presidente e se esquecem da importância do legislativo. Afinal, sem ele, é impossível que qualquer presidente governe. VOCÊ JÁ TE

O QUE É COMER BEM?

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Domingo, 19 de agosto de 2018. Normalmente não escrevo sobre as coisas que considero boas e equilibradas na minha vida. Que sempre foram assim e, talvez, por isso, eu não valorizei (até agora) como deveria. Peguei duas edições antigas da revista Vida Simples na casa da minha instrutora de Yoga. Nessas edições (171 e 172, respectivamente junho e julho de 2016), li os artigos Comida é patrimônio ( Mais do que uma receita, o alimento carrega as características de um povo e nos conecta com nossas raízes ao trazer o senso de comunidade e de pertencimento que só resgatamos em volta da mesa ) e Transformações à mesa ( O que ganhamos quando nos abrimos para repensar a nossa maneira de comprar, cozinhar e partilhar o alimento ). Por causa deles e das transformações que estou passando em minha vida, resolvi escrever sobre alimentação hoje. O QUE É COMER BEM? Nunca tive nenhum problema de transtorno alimentar, meu peso sempre foi mais ou menos equilibrado e não sigo nenhuma restrição al

HOMENAGEM AO DIA DOS PAIS

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Domigo, 12 de agosto de 2018. Dia dos Pais. Em 2000, eu tinha 14 anos, estava na oitava série num colégio municipal. Naquele ano, em específico, houve um problema de excesso de alunos. Na nossa sala, havia 60 estudantes matriculados. Lembro que chegou o Dia dos Pais. Nessa idade, nós já não comemorávamos nenhuma data na escola. Mesmo assim, comecei a refletir sobre o dia e percebi que eu era um dos únicos estudantes que ainda tinha pai e morava com ele. Tive muitos amigos e amigas órfãos de pai. A maioria os perdeu de forma violenta (assassinatos ou acidentes de trânsito), mas alguns foram por doença também. Uma grande amiga minha não tem o nome do pai na certidão de nascimento. Segundo notícias amplamente divulgadas na mídia, esse é o caso de mais de 5 milhões de brasileiros. Dos jogadores escalados para a seleção brasileira de futebol, parece que sete não têm o nome do pai. Outro amigo, depois de adulto, lutou muitos anos por um exame de DNA para colocar o nome do pai na certidão

DO QUE A MINHA AVÓ MORREU? DE UM AVC (ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL) E MUITA IGNORÂNCIA

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Minha mãe tem 68 anos. Ela nunca foi oficialmente diagnosticada, mas ela provavelmente é portadora de um transtorno de espectro autista. Isso significa que ela sempre teve dificuldades de socialização, tem dificuldades para fazer duas atividades ao mesmo tempo, como olhar nos olhos de uma pessoa enquanto mantém uma conversa, e tem dificuldades para entender coisas não literais. Mas ela se formou em Educação Física no final da década 70 e foi aprovada num concurso público, que proporcionou a ela uma renda e uma vida digna. Ela sempre foi vítima de muita discriminação e preconceito da sociedade (inclusive dos familiares mais próximos) e isso se estendia a mim na minha infância.  Depois de aposentada, minha mãe teve um AVC isquêmico, que comprometeu sua fala. Ela manteve todas as outras funções, mas, até hoje, tem muita dificuldade para falar. Fala coisas desconexas e sem sentido. Ela percebe que não falou aquilo que ela queria, mas não consegue se corrigir pela fala. Por isso, ela faz